terça-feira, 27 de março de 2012

Viciado em internet? Especialistas pregam desintoxicação da tecnologia

Atualmente, o acesso à internet é muito fácil – e, muitas vezes, viciante. A rede está disponível no celular e em computadores portáteis de todos os tamanhos. A cada instante, tem gente que confere as atualizações de email, das redes sociais... Mas é bom ficar atento. No NETV 1° Edição, especialistas pregam uma espécie de desinoxicação da tecnologia e alertam sobre as regras de etiqueta e educação que precisam ser respeitadas quando se está em público. 


Raul Buarque, 23 anos, é fotógrafo e trabalha com o computador para fazer efeitos nas imagens, por isso passa a maior parte do tempo conectado. Quando não está trabalhando, usa o celular pra receber e enviar mensagens e acessar as redes sociais. “Eu fico conectado umas 17 horas por dia. [Só não fico conectado] quando eu estou dormindo”, diz. Raul não consegue ficar longe do mundo virtual nem mesmo quando está passeando. “Eu estava em Tamandaré, há pouco tempo, e dei uma desculpa aos meus pais para voltar ao Recife por causa da internet, meus pais nem devem saber disso, mas foi por conta da internet’, comenta. 


Marcos Melo, 29 anos, faz vídeos para internet e confessa que é viciado em informação. Ele adora tecnologia e sente necessidade de estar conectado. Quando acorda, pega logo o celular para checar os emails e as redes sociais. “Nossa geração atual depende muito da informação. Ela cresceu com isso. Ela está toda hora buscando novas informações, o que está acontecendo ao seu redor’, fala. 


Cibervício
É certo que não dá para viver sem a tecnologia. Ela está cada vez mais presente no trabalho e na rotina das pessoas. Mas todo excesso traz conseqüências. É cada vez maior o número de dependentes da internet. Gente que não consegue se desconectar do mundo virtual e precisa de tratamento na vida real. 


A psicóloga Celina Azevedo conta que é cada vez maior o número de pacientes com problemas psiquiátricos por causa do vício na internet, que também é chamado de cibervício ou tecnose. A especialista aponta alguns sintomas. “Quando ela deixa os seus hábitos diários para ficar completamente voltada para a máquina. Quando ela deixa o mundo real e vive muito mais tempo no mundo virtual, vivendo um personagem." 


As consequências vão do isolamento a reflexos no próprio corpo. “Fisicamente, você pode desenvolver problemas de coluna, anorexia, uma série de problemas, uma vez que você não tem atividade física, sono. Há pessoas que trocam o dia pela noite”, diz. 


Para os loucos por tecnologia que perdem a noção do tempo diante do computador, a psicóloga prega uma desintoxicação da tecnologia. “É preciso desintoxicar como qualquer outro viciado. Ficar um tempo longe do computador, da tecnologia, das redes sociais”, sugere. 


Netiqueta
A cada dia mais gente se liga à rede mundial de computadores. Um universo que nem sempre respeita as regras da etiqueta, ou da netiqueta, o conjunto de normas para o uso da tecnologia. A professora de etiqueta social Mara Abreu dá algumas dicas. “É deselegante passar email com uma lista enorme de contatos e postar direto tudo o que você está fazendo, falar alto em locais públicos." E qual é a norma geral para não sair da linha na tecnologia? “A medida certa é usar o bom senso na forma de usar essas tecnologias”, opina. 

Fonte: G1 PE

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