segunda-feira, 31 de março de 2014

Aconteceu...


Aquecimento global pode sair de controle, alerta ONU


MEIO AMBIENTE
Em média, o sumário menciona a palavra ''risco'' cinco vezes e meia por página




Se o mundo não reduzir a emissão dos gases de efeito estufa as consequências do aquecimento global podem "sair de controle", afirmou Rajendra Pachauri, presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPPC, na sigla em inglês), órgão criado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Após vários dias de discussões, mais de 100 governos aprovaram por unanimidade o sumário de 49 páginas de um amplo relatório produzido por cientistas do IPCC. Em média, o sumário menciona a palavra "risco" cinco vezes e meia por página.

O documento projetou que a mudança climática irá piorar os problemas que a sociedade já possui, como pobreza, doenças, violências e refugiados, além de frear os benefícios da modernização, como o crescimento econômico regular e uma produção agrícola mais eficiente. 

Os riscos mencionados no relatório envolvem cidades grandes e pequenas e incluem preço e disponibilidade de alimentos. Em escala menor, os riscos envolvem doenças, custos financeiros e até mesmo a paz mundial. "Magnitude crescente do aquecimento aumenta a possibilidade de impactos severos, penetrantes e irreversíveis", alertou o relatório.

Desastres naturais como ondas de calor na Europa, queimadas nos EUA, seca na Austrália, inundações em Moçambique, Tailândia e Paquistão são lembretes de como a humanidade é vulnerável a condições climáticas extremas, disse o texto.

Os problemas devem afetar todos de algum modo, mas as pessoas que menos têm recursos para arcar com as consequências serão as que sofrerão mais. "Agora nós estamos em uma era na qual a mudança climática não é algum tipo de hipótese futura", afirmou Chris Field, um dos autores líderes do estudo.

O relatório também destina uma parte para discutir sobre o que pode ser feito para amenizar os efeitos do aquecimento global e lista a redução na poluição de carbono e a preparação para mudanças climáticas com um desenvolvimento mais inteligente como alternativas.

O Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, ressaltou que o relatório é um alerta para novas ações e alertou que os custos da falta de ação são "catastróficos". Maarten van Aalst, um dos autores do estudo, reforçou que se acomunidade internacional não reduzir as emissões de gases estufa logo, os riscos sairão de controle. "E os riscos já subiram", disse.

O coautor Saleemul Huq lembrou que "as coisas estão piores do que previmos" em 2007, quando o grupo de cientistas emitiu um relatório semelhante. "Nós veremos cada vez mais impactos, mais rápido e antes do que antecipamos."

O relatório inclusive criou uma nova categoria de risco. Em 2007 o maior graude risco era "alto" e simbolizado pela cor vermelha. Desta vez, o nível máximo é "muito alto" e de cor roxa nas ilustrações gráficas.

"Nós estamos indicando as razões para o alarme. Isso é porque os fatos, a ciência e os dados mostram que há razões para estar alarmado, não é porque nós somos alarmistas", disse o vice-presidente do painel, Jean-Pascal van Ypersele. No entanto, a coautora Patricia Romero-Lankao disse que há uma janela de oportunidade. "Nós temos escolhas. Nós temos que agir agora", disse.

Fonte: Jornal do Commercio - Mundo

terça-feira, 18 de março de 2014

São José. A história do Padroeiro

São José é um dos santos mais populares da Igreja Católica, tendo sido proclamado Patrono da Igreja Católica Romana. Devido ao seu ofício de carpinteiro é “padroeiro dos trabalhadores” e, pela fidelidade a sua esposa, como “padroeiro das famílias”, sendo também protetor de muitas igrejas e lugares do mundo. No catolicismo, ele é considerado um santo e chamado de São José, seu dia é celebrado no dia 19 de Março, quando a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.

Em Água Preta a história do padroeiro como protetor, mistura-se com a história da criação da cidade e da sua paróquia que em 10 de Novembro de 1809 foi criada pela Resolução de consulta do Tribunal da Mesa da Consciência e Ordens, sendo o seu território desmembrado da freguesia do Una, em virtude de representação do bispo diocesano, D. Fr. José Maria de Araújo.

A mesma resolução determinou que a igreja matriz da nova paróquia fosse construída no lugar Cachoeira Seca, que o pároco tivesse cem mil réis anuais de côngrua, e um quarto de légua em quadro para servir de passal, (terreno cultivado, anexo à residência de um pároco ou de um prelado e pertencente a ela), como determina a Provisão de 09 de agosto de 1747.

D. João VI mandou construir a igreja matriz que teve lugar a sua instalação sob o orago de São José da Agonia, em um local à foz do Rio Preto, um dos confluentes do Una, onde foi instalado o primeiro povoado e que por muito tempo denominou a paróquia com o nome daquele rio, chamada de Rio Preto, até que foi mudado para o atual de Água Preta, sendo também na ocasião, nomeado o vigário o Pe. Sebastião José Peixoto Guimarães como responsável.

Segundo antigos costumes no dia de São José, os agricultores de Pernambuco olham para o céu com mais frequência do que o habitual, isso porque, segundo as crenças populares, a data marca uma importante tradição: Se chover, é sinal de que o inverno será bom e não haverá estiagem. Do contrário, um longo período de seca está sendo anunciado e toda a produção de lavouras será prejudicada.

Esse ano, a festa do padroeiro em Água Preta será vivenciada com uma vasta programação, que teve início no dia 18 e vai até dia 19, data oficial do evento.  Confira abaixo a programação:




A tradicional procissão sairá às 16 horas da Matriz de São José, localizada no centro e percorrerá diversas ruas da cidade.


Fontes:
Diocese de Palmares
Internet
Portal Timon FM