segunda-feira, 26 de março de 2012

Sem cara de clássico

Náutico e Sport fizeram jogo fraco tecnicamente, com excesso de marcação, e não saíram do 0 a 0 





Náutico e Sport fizeram um clássico em que a marcação se sobressaiu à criatividade, ontem, nos Aflitos. E o resultado não poderia ter sido outro: empate em 0 a 0, numa partida de muitas faltas, poucas emoções e nível técnico fraco. A cada jogo, fica o alerta para o futuro, para as duas equipes. Há muito o que melhorar para a disputa da Série A. mas enquanto a elite não chegar, as atenções continuam concentradas no PE2012. Nele, o Leão segue líder e o Timbu desceu um degrau, caindo da terceira para a quarta colocação. 

Pelas escalações dos times, esperava-se um Náutico no esquema 4-5-1, com Phillip sendo a novidade no meio-campo, mais cauteloso, e um Sport com Thiaguinho na meia, na vaga de Hamilton, vetado pelo departamento médico, mais ofensivo. Não foi o que aconteceu. A partida começou bastante equilibrada, com uma leve pressão alvirrubra no início. O Leão, por sua vez, parava na forte marcação do rival e não conseguia chegar à área adversária.

Após um início animador, o nível do jogo caiu vertiginosamente. De aberta, a partida ficou truncada, com as jogadas parando no meio-campo. Os dois times cometiam faltas em excesso, o que amarrou ainda mais o confronto. Por outro lado, as bolas paradas proporcionaram os principais lances de perigo das equipes. Sem Souza, coube a Jefferson assumir as cobranças do Náutico. Aos 21, ele forçou Magrão a fazer grande defesa. Pelos rubro-negros, Marcelinho Paraíba assustava sempre na batida das faltas e escanteios.

O jogo melhorou consideravelmente no segundo tempo. As duas equipes voltaram mais dispostas a jogar e não apenas a matar as jogadas do adversário. O número de faltas diminuiu e a bola rolou mais. O resultado foi visto em campo. Com dez minutos de partida, os dois times já tinham assustado a meta adversária. O forte ritmo, porém, não foi mantido e o nível do confronto voltou a cair.

O Náutico tinha dificuldade para chegar ao ataque, não resolvida nem com a entrada de mais um homem no setor – Rodrigo Tiuí, que substituiu Phillip. Já o problema do Sport era concentrar demais as suas jogadas em Marcelinho Paraíba, que recebeu marcação individual de Derley na segunda etapa, e não conseguia se desvencilhar. A falta de criatividade dos dois lados foi o ponto chave da partida. Sem criação, com um jogo amarrado no meio-campo, a emoção ficou de fora da partida e o resultado não poderia ser diferente: um insosso 0 a 0. 

Fonte: Diário de Pernambuco/Esportes

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