O vasto território brasileiro e a diversificada formação geológica escondem boas surpresas. Como as jazidas de ouro na região de Currais Novos (RN). Embora fosse conhecida desde 1920, e explorada até pouco tempo, parecia antieconômica e foi abandonada depois de passar por vários proprietários, inclusive o já lendário Eike Batista.
Novos estudos, porém, despertaram o interesse da empresa australiana Crusader que adquiriu os direitos à exploração. A empresa, uma das maiores do mundo no setor, vai investir R$ 400 milhões no negócio, segundo informa a repórter Vanessa Dezem, do jornal Valor. É ótimo negócio. A estimativa é a de que nos próximos dez anos a Crusader vai retirar 50 toneladas de ouro, cerca de R$ 460 milhões, com o grama do metal cotado a U$ 500 ou R$ 1 mil.
Outras surpresas também podem surgir no subsolo pernambucano. Há um ano, a Associação dos Geólogos de Pernambuco elaborou diagnóstico sobre o setor de geologia e mineração e descobriu que há fortes indícios de que as reservas de titânio, em Floresta, podem chegar a dimensão maior de tudo o que aconteceu até hoje na nossa economia. Coisa parecida pode acontecer com as jazidas de ferro. As pesquisas apontam para extraordinário potencial juntamente com a ocorrência do níquel nas zonas da Mata Norte e do Agreste.
Fonte: Diário de PE
Blog Diário Econômico
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