segunda-feira, 21 de maio de 2012

Cartão de crédito e financiamento bancário são maior fonte de dívidas no estado


A disputa travada pelos bancos pela redução dos juros deve ajudar o consumidor pernambucano a livrar-se do seu grande “calo”: as dívidas com cartão de crédito e  financiamentos bancários. Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (21) pela Federação do Comércio de Pernambuco (Fecomércio-PE) revela que 86,90% dos endivididados no estado mantêm débitos com instituições financeiras, sendo 64,02% deles com operadoras de cartão e 26,46% referentes a financiamentos. Em seguida, vêm os empréstimos (24,6%) e o cheque especial (11,38%).

“Dentre os consumidores com dívidas bancárias ou financeiras a predominância é de atrasos nos cartões de crédito, que é o caso de dois em cada três entrevistados desse grupo”, explica o consultor da Fecomércio, Luiz Kehrle, no levantamento.

O estudo aponta ainda que as dívidas em atraso comprometem o orçamento de 56,86% do universo pesquisado, com destaque para as classes D/E (57,81%). Os consumidores da classe C (56,27%) aparecem logo depois, enquanto as classes A/B (52%) vêm por último na lista dos endividados.

Além dos débitos de origem bancária ou financeira, dívidas com a escola dos filhos, assim como contas de água, luz, plano de saúde e celular, também são motivo de dor de cabeça para muitos pernambucanos. Esse tipo de endividamento preocupa 47,36% dos pernambucanos que não estão com as contas em dia, segundo a Fecomércio-PE. 

De acordo com a pesquisa, os credores campeões do ranking são a Celpe e a Compesa, citados por 72,82% dos entrevistados que mantêm débitos nesta categoria. As escolas vêm em segundo lugar (15,53%), seguidas pelas operadoras de plano de saúde (14,08%)  e de telefonia celular (10,68%).

“Planos de saúde e despesas com educação estão presentes em cerca de 30% das famílias”, ressalta ao longo do estudo o também consultor da Fecomércio José Fernandes de Menezes. 

A entidade entrevistou 890 consumidores da Região Metropolitana do Recife (RMR) e da cidade de Caruaru, no mês passado.


Fonte: Diário de PE/Economia

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