quarta-feira, 25 de abril de 2012

Todos por Eduardo Campos

Governador vem eliminando arestas com rivais no estado, fortalecendo seu nome em voos nacionais.





O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) deu mais um sinal de que está disposto a deixar o passado de lado e pensar no futuro. O peemedebista, em recente encontro com amigos, voltou a falar sobre a forma como o governador Eduardo Campos (PSB) está atuando na política local e do país. Na avaliação do senador, Eduardo tem sido “muito habilidoso” em suas articulações com aliados e adversários. Por conta disso, considerou que, caso o socialista consiga reunificar a política no estado, chegaria muito forte em uma disputa nacional.

A tese levantada por Jarbas, se confirmada, cria no estado uma situação sem paralelo. Desde que ganhou a eleição em 2006, o governador inaugurou uma forma de fazer política, como ele próprio define, deixando de lado as “divergências políticas” em favor dos interesses do estado e da população. Com esse argumento, tem se aproximado de integrantes de campos adversários, a exemplo de Jarbas Vasconcelos, principal nome da oposição em Pernambuco. 

Vale salientar que o estado tem uma tradição de política acirrada entre os grupos rivais. “O próprio Jarbas sofreu muito com o radicalismo e nós também. A opinião do senador, na verdade, mostra a postura que o governador adotou desde que assumiu o governo (2007), que é de distencionar a política. Os adversários achavam, inclusive, que ele ia continuar imprimindo a marca do radicalismo”, disse Sileno.

Presidente estadual do DEM, o deputado federal Mendonça Filho, que na eleição de 2006 disputou o governo do estado contra Eduardo, também acha relevante o distensionamento entre opositores. “Em todas as questões de interesse de Pernambuco, estive presente. Todos conhecem a clareza da minha postura política. Venho atuando desse forma desde 2006. A opinião de Jarbas sobre esse assunto é muito importante”, afirmou o democrata.

O secretário-geral do PSB, Adilson Gomes, conviveu com Jarbas quando o senador fazia parte do grupo liderado pelo ex-governador Miguel Arraes, falecido em 2005. “Ele sempre teve uma militância voltada para os interesses do estado. Seus pronunciamentos, na época da ditadura militar, buscavam a redemocratização do país. O governador mostra seu poder de articulação, deixando de lado as querelas políticas ”, definiu o socialista. A opinião discordante partiu do ex-deputado federal Raul Jungmann (PPS). “Unificar a política é uma prática antidemocrática. É autoritarismo. A oposição é fundamental para a democracia”, declarou. 



Fonte; Diário de PE/Política

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