quinta-feira, 21 de março de 2013

Nestas 18 cidades vale a pena estudar em escola pública

Isso por uma simples razão: nelas os alunos da rede pública aprendem o que deveriam. E em uma proporção que o restante do Brasil só espera atingir em 2022.

Elas já estão no futuro

São Paulo – As cidades desta lista representam o futuro do Brasil. Ou melhor, nelas já é realidade hoje o futuro que o país pretende atingir apenas em 2022, ano do bicentenário da independência nacional.

Em comum em todas elas, o fato de pelo menos 70% de seus alunos do 5ºano, no ensino fundamental, poderem se orgulhar de ter efetivamente aprendido o conteúdo esperado tanto em português quanto em matemática.

Não deveria, mas isso é raridade no Brasil: em média, apenas 37% dos estudantes podem dizer que aprenderam o que deveriam na primeira disciplina, e 33% na segunda.

A meta do Movimento Todos pela Educação é que o Brasil inteiro atinja o nível de 70% até 2022. A escala utilizada para medir isso, embora amplamente aceita por estudiosos, não é oficial.

Mas a própria meta do governo é similar: que o Brasil atinja a nota 6 no Ideb – indicador que mede a qualidade da educação no país – também até 2022. Hoje estamos em 5, mas considerando apenas as escolas públicas, como faz este levantamento, ficamos em 4,7.

Todas estas cidades já passaram dos 6, índice que seria comparável a de países desenvolvidos.

No total, 90 municípios brasileiros podem se gabar de ter a educação do futuro nas duas disciplinas. Infelizmente, não é possível comparar as redes pública e privada. A Prova Brasil, que originou esses números, não é aplicada integralmente nas particulares.

Mas não se trata de compará-las: basta dizer que nestes locaIs, os alunos aprendem, o que hoje está longe de ser regra no Brasil.

Entre todos, EXAME.com selecionou 18 municípios que conseguiram os bons resultados em uma rede com mais de 200 estudantes, ou seja, foram bem sucedidos em replicar por várias unidades e turmas iniciativas não restritas a escolas modelo.

A pesquisa dos municípios foi feita pelaFundação Lemann a pedido de EXAME.com com base nos dados da plataforma qEdu.

Ainda não é hora para ilusões, no entanto: até mesmo estas cidades patinam quando as avaliações são feitas no final do ensino fundamental e, pior, no ensino médio. Além disso, a experiência mostra que as conquistas educacionais podem regredir no futuro. Mas estas cidades já começaram a transformar o panorama educacional de suas populações.

Fonte: Exame.com


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